Troféu Aparício Basílio da Silva – Criação Perfumística Latino-Americana Masculina: Soleil Noir, Luci Luci
Um briefing que, de cara, já estabelecia vários desafios. É assim que Felipe Del Vigna, diretor Comercial da casa de fragrâncias Aromaty define o ponto de partida para a construção da fragrância vencedora do troféu Aparício Basílio da Silva de Criação Perfumística Latino-Americana Masculina, o perfume Soleil Noir, da Luci Luci. “A empresa queria uma criação que traduzisse o homem moderno e os seus anseios, um produto que fizesse alusão àquele homem que obteve muito sucesso na vida e cujo perfume exalasse sucesso, empreendedorismo, vitória, riqueza e, acima de tudo, um homem conservador em relação aos seus valores”, conta o diretor da Aromaty. Liderando o desenvolvimento do projeto, Felipe se pôs a criar. “Foi desafiador porque estaríamos falando de emoção, de características, e de personalidade. Traduzir isso no mercado brasileiro não é fácil, porque vivemos num país hiper miscigenado e diverso, com todos os tipos de pessoas. Mas, cheirando o resultado final, eu acho que conseguimos traduzir isso”, conta.
O briefing não apontava para nenhum caminho olfativo, nenhuma inspiração ou referência e, caso raro, também não tinha nenhuma restrição relevante em relação ao custo da composição ou a escolha dos materiais, o que deu a Felipe e seus colegas na Aromaty, muito espaço para criar. “Desde o primeiro momento, a Luci Luci sempre teve muita confiança no trabalho da Aromaty e nos deixaram esse caminho em aberto”, lembra. “Pudemos analisar o pool de matérias-primas disponíveis no mercado, tanto nacional quanto internacional, para criar uma fragrância que é 100% Aromaty”, reforça.
Nas palavras do próprio Felipe, Soleil Noir possui um acorde de especiarias exclusivo, criado por meio do uso de especiarias que oferecem requinte e sensualidade, bastante robustez e também acordes que são característicos do criador: um acorde âmbar sofisticado e elegante e que tem uma durabilidade de 72 horas no tecido. “Ele tem rastro”, explica o diretor da Aromaty. Outro acorde presente e que faz todo sentido na composição segundo Felipe é um acorde exclusivo de suede, um tipo de couro com o qual se quis fazer alusão ao tecido de carros importados. “É uma nota de couro que traduz muito o cheiro do banco de uma BMW, por exemplo. Esses três acordes, que são criações minhas e elementos característicos das minhas fragrâncias, foram todos organizados em diferentes dosagens na criação”, conta.
O processo de submissão das criações foi muito tranquilo. “Acredite, foram duas pesquisas internas na Aromaty e uma enviada para o cliente que aprovou na primeira”, entusiasma-se Felipe Del Vigna.
Sobre o resultado final, o diretor da Aromaty explica que se trata de um produto justo e honesto, que traz uma qualidade para o consumidor muito diferenciada. “Ele é justo no preço e justo também naquilo que oferece: uma criação muito exclusiva e que dialoga com o homem moderno brasileiro”, diz Felipe para quem, tanto no frasco, quanto na arte, quanto no conteúdo, Solei Noir traz um conjunto de informações característicos de um produto que poderia muito bem ser encontrado em um Duty Free. “É um produto que traduz muito bem o conceito dele, Soleil Noir, o sol da noite, que brilha, mas é revestido pela sobriedade do preto. Ele traz essa seriedade, essa masculinidade implícita só que de forma fina e elegante”, conclui.
